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PALAVRAS-CHAVE
Figure 1
Figure 2
Figure 3
Figure 4
Figure 4a
Figure 4b
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MICOBACTÉRIA Nos anos de 1980, muitos estudiosos pensavam que os dias da tuberculose como ameaça para a população dos Estados Unidos tinham terminado e a incidência de novos casos (cerca de 20.000 por ano) estava diminuindo gradativamente, embora fosse ainda a causa infecciosa de morte no mundo inteiro. A situação nos anos de 1990 mudou dramaticamente. A incidência da tuberculose aumentou ligeiramente e certamente a doença não está desaparecendo ( Fato primariamente devido à epidemia de AIDS). Ao mesmo tempo cepas do M. tuberculosis apresentando resistência múltipla a drogas estão surgindo regularmente. O complexo M. avium- M. intracellulare, por muito tempo considerado um grupo de organismos que raramente infecta o homem, é atualmente reconhecido como um dos organismos responsáveis por infecções oportunistas associadas à AIDS. M. leprae é o agente causador da hanseníase, que ainda é a principal doença no terceiro mundo. Devido a erradicação do gado infectado e pasteurização do leite, M. bovis ( uma causa zoonótica de tuberculose) é raramente vista nos Estados Unidos. Micobactérias são bacilos aeróbicos obrigatórios, álcool-ácido resistentes.
Mycobacterium tuberculosis
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Mantoux teste intradérmico da tuberculina para tuberculose. CDC |
Figure 5b Estimated TB mortality rates excluding TB deaths among HIV-positive people, 2012 WHO Figure 5c Estimated HIV prevalence in new TB cases, 2012 WHO Figure 5d Number of multidrug-resistant tuberculosis cases estimated to occur among notified pulmonary TB cases, 2012 WHO Figure 5e Percentage of HIV-positive TB patients enrolled on antiretroviral therapy (ART), 2012 WHO Figure 5f Percentage of new TB cases with multidrug-resistant tuberculosis WHO Figure 5g Percentage of patients with known HIV status by country, 2012 WHO
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Mycobacterium tuberculosis. Bastonetes (SEM x40,000) © Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Usado com permissão |
Atípicos Os “atípicos” geralmente infectam hospedeiro imunocomprometido e não são transmitidos homem a homem. Com a epidemia da AIDS, a micobactéria atípica ganhou nova importância com o reconhecimento de que o complexo M.avium (MAC) resulta na mais comum infecção bacteriana sistêmica associada. Micobactérias atípicas podem causar tuberculose aparente ou lepra aparente, doenças que não são susceptíveis a determinados antibióticos comuns anti-tuberculose.
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Mycobacterium avium. Bastonetes (causam tuberculose aviária) (SEM x24,000) © Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Used with permission Mycobacterium avium-intracellulare infecção do linfonodo em paciente com AIDS. Coloração Ziehl-Neelsen. Histopatologia de linfonodo mostra tremendo número de bacilos álcool-ácidos no interior de histiócitos estourados. CDC/Dr. Edwin P. Ewing, Jr. |
Complexo Mycobacterium avium e AIDS M.avium geralmente infecta pacientes com AIDS quando suas células CD4+ diminuem significativamente (abaixo de 100/mm³ ). M. tuberculosis infecta pacientes com AIDS muito precocemente durante a doença. Isso demonstra claramente a grande virulência do M. tuberculosis. A incidência de doença sistêmica (versus primariamente pulmonar) é maior na tuberculose associada com AIDS do que na ausência desta. Além disso, lesões histopatológicas freqüentemente aparecem lepromatosas (não granulomatosas, com muitos bacilos). É raro encontrar um caso de infecção com M. avium que não esteja associado com AIDS. Contudo, M. tuberculosis é o organismo mais virulento. Cerca de 20% do total de casos de tuberculose nos Estado Unidos é causado por AIDS. Isso ajuda a explicar por que TB não está mais em declínio. Sugere-se que o aumento dos sem teto seja um fator de elevação da tuberculose. Tratamento do M.avium também envolve um regime de tratamento longo com combinações de múltiplas drogas. Contudo, este organismo nem sempre responde ao regime de drogas para tratar a tuberculose. Combinações apropriadas de drogas estão sendo pesquisadas em ensaios clínicos. Considerando-se que o M. tuberculosis é o organismo mais virulento, o regime de drogas selecionado é primariamente contra o M. tuberculosis. Se há suspeita de infecção com M.avium outros agentes medicamentosos contra este organismo devem ser incluídos.. Outros Atípicos Presença ou ausência de pigmentação (e sua dependência de crescimento na luz) e proporção de crescimento lento ou rápido de micobactérias atípicas permitem alguma diferenciação – os “Grupos Runyon”. Modernas técnicas permitem rápida especiação de micobactérias baseadas nos seus perfís de ácidos graxos e/ou ácidos micólicos. Isso é realizado somente nos laboratórios de Referência. Ácidos micólicos são componentes de uma variedade de lipídeos somente presentes em micobactéria, nocardia e corinobactéria. O tamanho da cadeia destes ácidos micólicos é mais longo nas micobactérias, intermediário nas nocardia e pequeno nas corinobactérias. Isso explica por que micobactérias são geralmente álcool-ácidas; nocárdia menos álcool-ácidas e corynebactérias não são álcool-ácidas.
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Infecção
(pulmão humano) pelo Complexo Mycobacterium avium (do Inglês
MAC). Infecção
secundária à AIDS, HIV.
© Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Usado com permissão |
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Lepra Global Situação 2009 © Organização Mundial de Saúde
Lepra: Taxa de detecção de novos casos 2009 |
Mycobacterium leprae M. leprae é o agente causador da hanseníase (Doença de Hansen), uma doença crônica que freqüentemente pode levar a desfiguração. É raramente é vista nos Estados Unidos, mas é comum no terceiro mundo. O organismo infecta a pele por causa do seu crescimento em baixa temperatura. O bacilo tem uma forte afinidade pelos nervos. Na hanseníase “tuberculóide” há poucos organismos devido o controle realizado pela imunidade mediada por células ativa. Na hanseníase “lepromatosa”, devido a imunossupressão do organismo, ocorre o oposto. Embora incomun nos Estados Unidos, milhões de casos ocorrem no mundo todo. Tratamento com antibióticos (inicialmente dapsona e atualmente multidrogas) é efetivo e a incidência da doença no mundo é baixa. O organismo não cresce em meio de cultura. Contudo ele cresce bem em tatús (os quais possuem uma temperatura corporal baixa), o que permite a produção de antígenos do M.leprae e estudos da patogênese. M. leprae foi tradicionalmente identificado baseado em colorações álcool-ácidas de biópsias de pele e quadro clínico. Lepromina é usada em testes cutâneos.
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Clínica Azadegan Clinic, Teeran: Pé de mulher grosseiramente desfigurado por infecção leprosa. © World Health Organization/TDR/Crump) |
Deformidade devida a lesão de nervos com consequentes úlceras e reabsorção óssea. Tais deformidades podem piorar com a falta de cuidado com o uso das mãos.. © WHO/TDR Face de homem peruano com hanseníase lepromatosa ativa. © WHO/ TDR/ McDougallMenina de 8 anos de ascendência escocesa. A perda de sobrancelhas é uma indicação de hanseníase lepromatosa difusa ©WHO/ TDR/ McDougall Face de um paciente com hanseníase ativa nodulosa negligenciada. Com o tratamento todos os nódulos podem ser revertidos. ©WHO/TDR/McDougallO tronco de um paciente mostrando lesões anormais de hanseníase dapsona-resistentes ©WHO/TDR/McDougall A maioria dos pacientes de hanseníase podem ser curados com terapias multi-drogas em apenas seis meses, como mostrado nesta imagem © WHO/ TDR
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Corynebacterium diphtheriae. Bastonetes claviformes (causam
difteria), (SEM x24,000) © Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Usado com
permissão
Menino de 10anos com difteria severa. CDC/NIP/Barbara Rice Esta criança tem difteria produzindo uma cobertura cinzenta espêssa no fundo da garganta. Esta cobertura poderá se expandir pelas vias aéreas e, se não tratada, a criança poderá morrer sufocada CDC |
CORINOBACTÉRIA Corynebacterium diphtheriae C. diphtheriae cresce melhor sob condições aeróbicas restritas. É Gram positivo e pleomórfico. Colonização do trato respiratório superior (faringe e nariz) e menos comumente a pele com C. diphtheriae pode levar a difteria. O organismo não produz uma infecção sistêmica. Contudo, adicionado à pseudomembrana formada localmente (a qual pode causar sufocamento), dano sistêmico ou fatal resulta primariamente da circulação de uma endotoxina potente (toxina diftérica). Este último inicia por um período de uma semana. Assim o tratamento envolve terapia rápida com anti-toxina. O gene para síntese da toxina é codificado em um bacteriófago (o gene tox). Corinobatérias que não estão infectadas com o fago, geralmente não causam difteria. Atualmente a Difteria é uma doença de importância quase histórica nos Estados Unidos devido a imunização efetiva de crianças (juntamente com coqueluche e tétano – DPT) com um toxóide (toxina inativa) que promove produção de anticorpos neutralizantes. Contudo, a colonização não é inibida e porisso C. diphtheriae ainda é encontrado na flora normal (ou seja, um estado de transportador existe). Imunidade pode ser monitorada com o teste cutâneo Schick. Tratamento de indivíduos não imunes envolve primariamente injeção de anti-toxina. Antibióticos são também administrados neste período. A toxina consiste de dois tipos de polipepitídeos. Um liga-se à célula do hospedeiro; o outro é internalizado e inibe a síntese de proteína. A exotoxina catalisa a a ligação covalente do ADP-ribose doNADH a um aminoácido raro, diftamida, presente em EF2 (Fator de elongação 2). A toxina não é sintetizada na presença de ferro, pois é formado um complexo repressor de ferro, que inibe a expressão do gene tox. C. diphtheriae são identificados pelo crescimento em meio de Loeffler seguido pela coloração dede corpos metacromáticos (Grânulos de polifosfato, corpos de Babes-Ernst). O termo “Metacromático” refere-se à diferença de cor do grânulo polifosfato (róseo) intracelular comparado ao restante da célula (azul). Colônias características pretas são vistas em Agar-telurito de precipitação de Telurium em redução pela bactéria. Produção de exotoxina pode ser determinada por testes in vitro ou in vivo. Outros organismos, os quais são semelhantes, morfologicamente, ao C. diphtheriae (“difteróides”incluem outras corinobactérias e também propionibactérias) são encontradas na flora normal. Isolados não devem ser confundidos com estes organismos.
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