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IMUNOLOGIA |
MICOLOGIA |
PARASITOLOGIA |
VIROLOGIA |
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BACTERIOLOGIA – CAPÍTULO DEZESSEIS
MICOBACTÉRIA E CORINOBACTÉRIA
Alvin Fox, PhD
University of South Carolina School of Medicine
Columbia, South Carolina
Tradução:
PhD. Myres Hopkins
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SHQIP-ALBANIAN |
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Logo imagem © Jeffrey Nelson, Rush University, Chicago, Illinois e
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APRENDA PLUGADO INTRODUÇÃO
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PALAVRAS-CHAVE
Álcool-ácido
Tuberculose
M. tuberculosis
M. bovis
Tubérculos
PPD
Tuberculina
Micobactina
Fator corda
BCG
Ácidos micólicos
Atípicos
Complexo M. avium - M. intracellulare
Grupos Runyon
Lepra (Doença de Hansen ou hanseníase)
M. leprae
Difteria
C. diphtheriae
Ágar de Loeffler
Agar-telurito
Corpos metacromáticos
Toxina diftérica
Teste de Schick
Diphtheroids
Legionella pneumophila
Doença do legionário ou legionelose
Febre de Pontiac
Lepromina
Legionella (Tatlockia) micdadei
Agar carvão-extrato de levedura
Perfis de ácidos graxos
Hibridização
Figure 1
Reported cases of tuberculosis in the United States. 1982-2012. CDC
Figure 2
Tuberculosis cases by age group in the United States. CDC
Figure 3
Number of US tuberculosis cases. Foreign-born patients versus US-born.
1993-2012. CDC
Figure 4
Tuberculosis case rate in US-born and foreign born persons. 1993-2012.
CDC
Figure 4a
Computer-generated image of a cluster of rod-shaped drug-resistant
Mycobacterium tuberculosis. Image based on scanning electron
microscopy. CDC
Figure 4b
Anteroposterior x-ray of a patient's chest diagnosed with bilateral
pulmonary tuberculosis. The x-ray revealed the presence of bilateral
pulmonary infiltrate, and “caving formation” present in the right apical
region. The diagnosis was "far-advanced" tuberculosis. CDC |
MICOBACTÉRIA
Nos anos de 1980, muitos
estudiosos pensavam que os dias da tuberculose como ameaça para a população dos
Estados Unidos tinham terminado e a incidência de novos casos (cerca de 20.000
por ano) estava diminuindo gradativamente, embora fosse ainda a causa infecciosa
de morte no mundo inteiro. A situação nos anos de 1990 mudou dramaticamente. A
incidência da tuberculose aumentou ligeiramente e certamente a doença não está
desaparecendo ( Fato primariamente devido à epidemia de AIDS). Ao mesmo tempo
cepas do M. tuberculosis apresentando
resistência múltipla a
drogas estão
surgindo regularmente. O complexo M. avium- M. intracellulare, por muito
tempo considerado um grupo de organismos que raramente infecta o homem, é
atualmente reconhecido como um dos organismos responsáveis por infecções
oportunistas associadas à AIDS. M. leprae é o agente causador da
hanseníase, que ainda é a principal doença no terceiro mundo. Devido a
erradicação do gado infectado e pasteurização do leite, M. bovis ( uma
causa zoonótica de tuberculose) é raramente vista nos Estados Unidos.
Micobactérias são
bacilos aeróbicos obrigatórios,
álcool-ácido
resistentes.
Mycobacterium tuberculosis
Tuberculose é extremamente comum em países do terceiro
mundo e a estimativa da OMS é que cerca de um terço da população mundial
está infectada, embora a taxa de mortalidade de vido à tuberculose no mundo
tenha caído 45% entre 1990 e 2012. A estimativa é de que no mundo inteiro em
2012:
- 1,3 milhões de pessoas tenham morrido da doença,
incluindo 320;,000 pacientes infectados pelo HIV.
- Cerca de 8.6 milhões de pessoas mostraram sinais
de infecção e doença, incluindo 1,1 milhões de pessoas infectadas pelo
HIV.
- Cerca de metade das mortes entre os pacientes
infectados pelo HIV são mulheres.
- Entre as crianças, em 2012, 530.000 adoeceram de
tuberculose. 74.000 crianças negativas para o HIV morreram.
Mais dados da OMS são mostrados na figura 5.
Nos Estados Unidos houveram 9.945 casos de tuberculose
em 2012 (3,2 casos per população de 100.000 habitantes). Houve um declínio
de 5.4% no numero de casos em relação ao reportado em 2011 (figura 1). Em
1953, houveram 84.304 casos de tuberculose (uma frequência de casos de 52,6
ppor população de 100.000 habitantes). As frequências foram maiores em
populações mais idosas (figura 2) e uma proporção aumentada de casos é vista
entre pessoas nascidas no exterior (figuras 3 e 4). Nos Estados Unidos em
2013, 64% dos casos de tuberculose e 91% dos casos de resistência múltipla a
drogas ocorreram em pessoas nascidas em outros países. Três quartos desses
casos vieram de 15 países.
Patogênese da tuberculose
O
Mycobacterium tuberculosis
é disseminado via aerossóis, quando uma pessoa infectada tosse ou espirra;
enretanto, muitas pessoas que se infectam não demonstram nenhum sintoma da
doença. Esta é uma infecção latente da tuberculose e estas pessoas não são
contagiosas. A bactéria é mantida sob controle pelo sistema imune. Ao
contrário, o sistema imune de outras pessoas não podem controlar a bactéria
e elas apresentam doença tuberculosa ostensiva. Algumas, cerca de 5 a 10%,
pessoas com tuberculose latente podem desenvolver
a doença ativa muitos anos após a infecção, quando seus sistemas imunes
enfraquecem por razões variadas. Especialmente susceptíveis à doença
tuberculosa ostensiva são pessoas cujo sistema imune tenha enfraquecido
devido a infecção pelo HIV.
CDC lista as seguintes categorias de
pessoas que estão sob alto risco de desenvolver a doença:
-
Contatos próximos da pessoa com
tuberculose infecciosa
-
Pessoas que imigraram de áreas
do mundo com taxas elevadas de tuberculose
-
Crianças com menos de 5 anos de
idade que têm teste positivo para a tuberculose
-
Populações com taxas elevadas de
transmissão da tuberculose, incluindo:
- pessoas desamparadas
- usuários de drogas intravenosas
- pessoas infectadas pelo HIV
-
Pessoas
que trabalham ou residem com pessoas que estão sob risco de contrair
tuberculose em estabelecimentos ou instituições tais como hospitais,
abrigos a desamparados, reformatórios, abrigos de idosos e residências
para aidéticos.
Condições médicas que levam ao
enfraquecimento do sistema imune, e que portanto predispõem à doença
tuberculosa ostensiva incluem:
-
Infecção pelo HIV
-
Abuso de drogas
-
Silicose
-
Diabetes mellitus
-
Doença renal severa
-
Baixo peso corporal
-
Transplantes de órgãos
-
Carcinoma de cabeça e pescoço
-
Tratamentos com corticosteróides
-
Tratamento contra artrite
reumatóide ou Doença de Crohn
As
bactérias M. tuberculosis
(figura 4a) infectam os pulmões (tuberculose pulmonar) e são distribuídas
sistêmicamente no interior dos macrófagos, onde elas sobrevivem
intracelularmente. A inibição da fusão phagosome-lysosome e a resistência a
enzimas lisossomais têm ambas sido sugeridas como participantes. A imunidade
mediada por células se desenvolve, o que causa infiltração de macrófagos e
linfócitos com o desenvolvimento de
granulomas
(tubérculos). A doença pode ser diagnosticada (figura 6) pelo teste cutâneo
para hipersensibilidade tardia com
tuberculina
(também conhecida como proteína purificada de Mycobacterium tuberculosis,
PPD). Um teste positivo não indica doença ativa; mera
exposição ao organismo.
Outros
fatores de patogenese (de importância consideravelmente menor do que a
hipersensibilidade tardia) include a micobactina ( um
siderophore)
e fator corda, que danifica mitocôndrias.
Sintomas da
tuberculose
Estes dependem do local da infecção.
Na tuberculose pulmonar, os sintomas incluem:
Diagnóstico
e identificação
Um teste cutâneo positivo (Mantoux) mostra se a pessoa
foi infectada pela bactéria, mas pessoas que foram inoculadas contra a
tuberculose usando a vacina BCG podem também dar uma resposta positiva no
teste. Imageamento por raios-X (figura 4b) também é frequentemente usado.
A presença de bactérias ácido-alcool resistentes no
catarro é um teste rápido e presuntivo da tuberculose. Subsequentemente,
quando cultivado, o M. tuberculosis irá crescer muito lentamente, produzindo
colônias distintas não pigmentadas após várias semanas. O M. tuberculosis
pode ser diferenciado da maioria das outras micobactérias pela produção da
niacina. Uma alternativa rápida à cultura é a amplificação pela reação em
cadeia da polimerase (PCR).
Há também exames de sangue chamados ensaios de
liberação de interferon-gama (IGRA) que são feitos em amostras de sangue.
Estes não são afetados por vacinação prévia pelo BCG.
Tratamento
Tuberculose
é usualmente tratada durante longos períodos (9 meses ou mais), visto que o
organismo cresce lentamente e pode se tornar dormente. Ao usar dois ou mais
antibióticos (incluindo rifampicina, rifapentina e isoniazida), a
possibilidade de desenvolvimento de resistência durante este longo período é
minimizada.
O tratamento recomendado para a
doença tuberculosa ostensiva inclui algumas das 10 drogas aprovadas
administradas durante um período de seis a nove meses. Estas drogas
incluem, como primeira linha de ataque:
-
isoniazida
-
rifampicina
-
etambutol
-
pirazinamida
Uma nova droga
anti-tuberculose
Em 2013, uma nova droga anti-tuberculose a bedaquilina
(R207910), foi aprovada pelo ‘Federal Drug Administration’ americano para
uso em pacientes infectados por M. tuberculosis com resistência múltipla a
drogas. Esta é a primeira droga nova para tratar tuberculose em mais de 40
anos. A droga inibe parte da subunidade F0 da ATP-sintetase na membrana
bacteriana, e provavelmente inibe a bomba de prótons, levando à alteração do
pH homeostático e depleção de ATP. Por ser este um alvo independente, não
inibido por outras drogas anti-bacterianas, a resistência cruzada com outros
agentes anti-tuberculose não ocorre. Entretanto, visto que a bactéria pode
desenvolver resistência à bedaquilina, ela é aprovada apenas para uso em
terapias combinadas com outras drogas.
Vacinação
A vacina BCG (Bacilo de Calmette et Guerin), uma cepa
atenuada do M. bovis) mostrou-se não eficaz em muitos estudos, enquanto que
em outros, o efeito protetor foi notado. No Reino Unido, um efeito protetor
de 60 a 80% foi relatado. Não se conhece a razão pela qual a eficácia da BCG
é tão diferente em estudos diferentes. Na maioria dos casos, entretanto, a
eficácia parece diminuir ao longo dos anos. No Reino Unido todas as crianças
em idade escolar receberam vacinação BCG até 2005. Isto foi abandonado
devido ao fato de que não era rentável, visto que 94 crianças teriam que ser
imunizadas em 1953 para prevenir um caso de tuberculose, mas a queda da
incidência da doença indicava que em 1988 12.000 crianças teriam que ser
vacinadas para prevenir um caso.
Nos Estados Unidos, onde a incidência da tuberculose é baixa, a vacinação
generalizada não pe praticada. De fato, a imunização (resultante em um teste
de tuberculina positivo) é considerado como interferidor no diagnóstico.
Em outros países, a vacinação BCG tem sido praticada em crianças em idade
escolar e em campanhas de vacinação em massa.
|
VIDEO
Tuberculose
pacientes - sintomas - tratamento - prevenção - pesquisa - parasitas
Lista de sequências
WHO-RealVideo |
|
Mantoux teste intradérmico da tuberculina para tuberculose. CDC |
Figure 5a Estimated TB incidence rates
2012 WHO
Figure 5b Estimated TB mortality rates excluding TB deaths among
HIV-positive people, 2012 WHO
Figure 5c Estimated HIV prevalence in new TB cases, 2012 WHO
Figure 5d Number of multidrug-resistant tuberculosis cases estimated to
occur among notified pulmonary TB cases, 2012 WHO
Figure 5e Percentage of HIV-positive TB patients enrolled on antiretroviral
therapy (ART), 2012 WHO
Figure 5f Percentage of new TB cases with multidrug-resistant tuberculosis
WHO
Figure 5g Percentage of patients with known HIV status by country, 2012
WHO
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Mycobacterium tuberculosis.
Bastonetes (SEM x40,000)
©
Dennis Kunkel Microscopy,
Inc.
Usado
com permissão
|
Atípicos
Os “atípicos” geralmente
infectam hospedeiro imunocomprometido e não são transmitidos homem a homem. Com
a epidemia da AIDS, a micobactéria atípica ganhou nova importância com o
reconhecimento de que o complexo M.avium (MAC) resulta na mais comum
infecção bacteriana sistêmica associada. Micobactérias atípicas podem causar
tuberculose aparente ou lepra aparente, doenças que não são susceptíveis a
determinados antibióticos comuns anti-tuberculose.
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Mycobacterium avium. Bastonetes (causam tuberculose aviária) (SEM
x24,000)
©
Dennis Kunkel Microscopy,
Inc.
Used with permission
Mycobacterium avium-intracellulare infecção do linfonodo em paciente com
AIDS. Coloração Ziehl-Neelsen. Histopatologia de linfonodo mostra
tremendo número de bacilos álcool-ácidos no interior de histiócitos
estourados.
CDC/Dr. Edwin P. Ewing, Jr. |
Complexo
Mycobacterium avium e AIDS
M.avium
geralmente infecta pacientes com AIDS quando suas células CD4+ diminuem
significativamente (abaixo de 100/mm³ ). M. tuberculosis infecta
pacientes com AIDS muito precocemente durante a doença. Isso demonstra
claramente a grande virulência do M. tuberculosis. A incidência
de doença sistêmica (versus primariamente pulmonar) é maior na
tuberculose associada com AIDS do que na ausência desta. Além disso,
lesões histopatológicas freqüentemente aparecem lepromatosas (não
granulomatosas, com muitos bacilos). É raro encontrar um caso de
infecção com M. avium que não esteja associado com AIDS. Contudo,
M. tuberculosis é o organismo mais virulento. Cerca de 20% do
total de casos de tuberculose nos Estado Unidos é causado por AIDS. Isso
ajuda a explicar por que TB não está mais em declínio. Sugere-se que o
aumento dos sem teto seja um fator de elevação da tuberculose.
Tratamento do
M.avium também envolve um regime de tratamento longo com combinações
de múltiplas drogas. Contudo, este organismo nem sempre responde ao
regime de drogas para tratar a tuberculose. Combinações apropriadas de
drogas estão sendo pesquisadas em ensaios clínicos. Considerando-se que
o M. tuberculosis é o organismo mais virulento, o regime de
drogas selecionado é primariamente contra o M. tuberculosis. Se
há suspeita de infecção com M.avium outros agentes medicamentosos
contra este organismo devem ser incluídos..
Outros Atípicos
Presença ou
ausência de pigmentação (e sua dependência de crescimento na luz) e
proporção de crescimento lento ou rápido de micobactérias atípicas
permitem alguma diferenciação – os “Grupos Runyon”. Modernas técnicas
permitem rápida especiação de micobactérias baseadas nos seus perfís de
ácidos graxos e/ou
ácidos micólicos.
Isso é realizado somente nos laboratórios de Referência. Ácidos
micólicos são componentes de uma variedade de lipídeos somente presentes
em micobactéria, nocardia e corinobactéria. O tamanho da cadeia destes
ácidos micólicos é mais longo nas micobactérias, intermediário nas
nocardia e pequeno nas corinobactérias. Isso explica por que
micobactérias são geralmente álcool-ácidas; nocárdia menos álcool-ácidas
e corynebactérias não são álcool-ácidas.
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Infecção
(pulmão humano) pelo Complexo Mycobacterium avium (do Inglês
MAC). Infecção
secundária à AIDS, HIV.
©
Dennis Kunkel Microscopy, Inc.
Usado com permissão
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Lepra Global Situação 2009 © Organização Mundial de Saúde
Lepra: Taxa de detecção de novos casos 2009
© Organização Mundial de Saúde
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Mycobacterium leprae
M. leprae
é o agente causador da hanseníase (Doença de Hansen), uma doença crônica
que freqüentemente pode levar a desfiguração. É raramente é vista nos
Estados Unidos, mas é comum no terceiro mundo. O organismo infecta a
pele por causa do seu crescimento em baixa temperatura. O bacilo tem uma
forte afinidade pelos nervos. Na hanseníase “tuberculóide” há poucos
organismos devido o controle realizado pela imunidade mediada por
células ativa. Na hanseníase “lepromatosa”, devido a imunossupressão do
organismo, ocorre o oposto. Embora incomun nos Estados Unidos, milhões
de casos ocorrem no mundo todo. Tratamento com antibióticos
(inicialmente dapsona e atualmente multidrogas) é efetivo e a incidência
da doença no mundo é baixa. O organismo não cresce em meio de cultura.
Contudo ele cresce bem em tatús (os quais possuem uma temperatura
corporal baixa), o que permite a produção de antígenos do M.leprae e
estudos da patogênese. M. leprae foi tradicionalmente
identificado baseado em colorações álcool-ácidas de biópsias de pele e
quadro clínico.
Lepromina
é usada em testes cutâneos. |
Clínica Azadegan Clinic, Teeran: Pé de
mulher grosseiramente desfigurado por infecção leprosa. © World Health
Organization/TDR/Crump) |
Deformidade devida a lesão de nervos com consequentes úlceras e
reabsorção óssea.
Tais deformidades podem piorar com a falta de cuidado com o uso das
mãos..
© WHO/TDR
Face de homem peruano com hanseníase lepromatosa ativa.
© WHO/ TDR/ McDougall
Menina de 8 anos de ascendência escocesa. A perda de sobrancelhas é uma
indicação de hanseníase lepromatosa difusa
©WHO/ TDR/ McDougall
Face de um paciente com hanseníase ativa nodulosa negligenciada. Com o
tratamento todos os nódulos podem ser revertidos.
©WHO/TDR/McDougall
O tronco de um paciente mostrando lesões anormais de hanseníase
dapsona-resistentes
©WHO/TDR/McDougall
A
maioria dos pacientes de hanseníase podem ser curados com terapias
multi-drogas em apenas seis meses, como mostrado nesta imagem
©
WHO/ TDR
|
RECURSOS DA WEB
(INGLÊS)
Ficha Técnica da OMS sobre a Lepra
Programa da
OMS para a Eliminação da Lepra
VIDEO
Leprosy
pacientes – sintomas – tratamento – prevenção – pesquisa
- parasitas
List of sequences
WHO-RealVideo
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Corynebacterium diphtheriae. Bastonetes claviformes (causam
difteria), (SEM x24,000) © Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Usado com
permissão
Menino de 10anos com difteria severa. CDC/NIP/Barbara Rice
Esta criança tem difteria produzindo uma cobertura cinzenta espêssa no
fundo da garganta. Esta cobertura poderá se expandir pelas vias aéreas
e, se não tratada, a criança poderá morrer sufocada
CDC |
CORINOBACTÉRIA
Corynebacterium diphtheriae
C. diphtheriae
cresce melhor sob
condições aeróbicas restritas. É Gram positivo e
pleomórfico.
Colonização do trato
respiratório superior (faringe e nariz) e menos comumente a pele com C.
diphtheriae pode levar a difteria. O organismo não produz uma infecção
sistêmica. Contudo, adicionado à pseudomembrana formada localmente (a qual pode
causar sufocamento), dano sistêmico ou fatal resulta primariamente da circulação
de uma endotoxina potente (toxina diftérica). Este último inicia por um período
de uma semana. Assim o tratamento envolve terapia rápida com anti-toxina. O gene
para síntese da toxina é codificado em um bacteriófago (o gene tox).
Corinobatérias que não estão infectadas com o fago, geralmente não causam
difteria.
Atualmente a Difteria é
uma doença de importância quase histórica nos Estados Unidos devido a
imunização efetiva de crianças (juntamente com coqueluche e tétano – DPT) com um
toxóide (toxina inativa) que promove produção de anticorpos neutralizantes.
Contudo, a colonização não é inibida e porisso C. diphtheriae ainda é
encontrado na flora normal (ou seja, um estado de transportador existe).
Imunidade pode ser monitorada com o teste cutâneo Schick. Tratamento de
indivíduos não imunes envolve primariamente injeção de anti-toxina. Antibióticos
são também administrados neste período.
A toxina consiste de
dois tipos de polipepitídeos. Um liga-se à célula do hospedeiro; o outro é
internalizado e inibe a síntese de proteína. A exotoxina catalisa a a ligação
covalente do ADP-ribose doNADH a um aminoácido raro, diftamida, presente em EF2
(Fator de elongação 2). A toxina não é sintetizada na presença de ferro, pois é
formado um complexo repressor de ferro, que inibe a expressão do gene tox.
C. diphtheriae
são identificados pelo
crescimento em meio de Loeffler seguido pela coloração dede corpos
metacromáticos (Grânulos de polifosfato,
corpos de Babes-Ernst).
O termo “Metacromático” refere-se à diferença de cor do grânulo polifosfato
(róseo) intracelular comparado ao restante da célula (azul). Colônias
características pretas são vistas em Agar-telurito de precipitação de Telurium
em redução pela bactéria. Produção de exotoxina pode ser determinada por testes
in vitro ou in vivo.
Outros organismos, os quais são semelhantes, morfologicamente, ao C.
diphtheriae (“difteróides”incluem outras corinobactérias e também
propionibactérias) são encontradas na flora normal. Isolados não devem ser
confundidos com estes organismos. |
WEB RESOURCES
(INGLÊS)
Diphtheria
CDC |
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ALGUMAS EXOTOXINAS IMPORTANTES |
Organismo |
Doença |
Toxina |
Informações Adicionais |
Bacillus anthracis |
Antrax |
Toxina do edema |
Fator do edema/complexo antigênico protetor |
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Toxina letal |
Fator letal/ complexo antigênico protetor |
Clostridium botulinum |
Botulismo |
Toxina botulínica |
Bloqueia liberação de acetilcolina |
Clostridium difficile |
Colite pseudomembranosa |
Enterotoxina |
|
Clostridium perfringens |
Gangrena do gas |
Toxina alfa Hialuronidase |
Fosfolipase, (lecitinase) |
|
Intoxicação alimentar |
Enterotoxina |
|
Clostridium tetani |
Tétano |
Tetanoespasmina |
Bloqueia a ação de neurônios inibidores |
Corynebacterium
diphtheriae |
Difteria |
Toxina diftérica |
Inibe o fator de elongação fator- 2 (EF2) pela ribosilação do ADP |
Escherichia coli |
Diarréia (ETEC) |
Toxina
termolábil
|
Ativa a
adenil-ciclase
|
|
|
Toxinas termoestáveis |
Ativam a adenil-ciclase |
|
Colite hemorrágica |
Verotoxina |
|
Pseudomonas aeruginosa |
Doenças do hospedeiro comprometido |
Exotoxina A |
Inibe EF2 |
Staphylococcus aureus |
Infecções oportunísticas |
Toxinas alfa-gama, leucocidina |
|
|
Choque tóxico |
Toxina do choque tóxico |
|
|
Intoxicação alimentar |
Enterotoxina |
|
|
Síndrome da pele escaldada |
Exfoliatina |
|
Streptococcus pyogenes |
Escarlatina
Choque tóxico |
Toxina eritropiogênica/piogênica |
|
Shigella dysenteriae
|
Disenteria bacilar
|
Toxina
shiga
|
Inibe a síntese protêica pela lise do RNAr 28S
|
Vibrio cholerae |
Cólera |
Coleragenina |
Ativa a adenil-clicase pela ribosilação do ADP |
|
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Imunologia On-line
Esta página foi traduzida do original em inglês por Myres MTR Hopkins, PhD
em Ciências (Genética – Universidade de São Paulo) e é mantida por Richard
Hunt
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